Dia Mundial sem Tabaco

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O “Dia Mundial Sem Tabaco”, comemorado em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, que atinge grande parte da população mundial. O uso do cigarro durante a gravidez está associado ao aumento no risco de diversas intercorrências, como placenta prévia, ruptura prematura das membranas, descolamento prematuro da placenta, hemorragia no pré-parto, parto prematuro, aborto espontâneo, crescimento intrauterino restrito, baixo peso ao nascer, morte súbita do recém-nascido e comprometimento do desenvolvimento físico da criança. Além disso, pode causar má-formação fetal, abortamentos, mortalidade materna, natimortalidade e mortalidade neonatal.

A gestante que fuma apresenta mais intercorrências durante o parto e tem o dobro de chances de ter um bebê de baixo peso e baixa estatura, comparando-se com a gestante que não fuma. Tais problemas devem-se, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.

Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em poucos minutos os batimentos cardíacos fetais, devido ao efeito da nicotina sobre o aparelho cardiovascular do feto. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados ao futuro bebê, com o consumo regular de cigarros pela gestante.

Quando a mãe é fumante, durante o aleitamento a criança recebe nicotina através do leite, podendo ocorrer intoxicação (agitação, vômitos, diarreia e taquicardia), principalmente naquelas que consomem vinte ou mais cigarros por dia.

As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em relação àquelas famílias que não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias nas crianças que vivem com fumantes. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde estejam crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos, pois devido ao seu organismo ainda se encontrar em desenvolvimento, as crianças, especialmente as de pouca idade, são mais vulneráveis aos efeitos da exposição da fumaça do cigarro.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA) – Tabagismo “Causas e Prevenção”

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